PCDF deflagra Operação Stolen Boat 2

PCDF deflagra Operação Stolen Boat 2
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Nesta segunda-feira (18), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª DP, deflagrou a Operação Stolen Boat 2. A ação teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em furtos de embarcações e reboques automotivos. Os agentes cumpriram cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão no Setor Habitacional Sol Nascente e em Águas Lindas GO. Um investigado ainda encontra-se foragido.

A investigação revelou a existência de uma organização criminosa estruturada, formada por ao menos seis integrantes, que agiam de maneira coordenada e reiterada, principalmente durante a madrugada, quando subtraíam barcos e carretas em diferentes regiões do Distrito Federal. Os bens eram levados para um esconderijo no Setor Habitacional Sol Nascente e, suspeita-se que, em seguida, eram transportados para Águas Lindas GO, onde tinham seus sinais identificadores adulterados para posterior revenda.

Entre os presos está um homem de 36 anos, apontado como o principal articulador da quadrilha. Ele já havia sido alvo da primeira operação Stolen Boat, deflagrada em 2022, quando foi condenado por furtar lanchas e reboques automotivos em Vicente Pires. O envolvido já possuía passagens por receptação e por armazenar produtos ilícitos na residência e em um lava jato de sua propriedade.

Outro indivíduo, de 37 anos, foi preso em flagrante com reboque com numeração suprimida em Águas Lindas. Uma mulher, companheira do indivíduo detido, foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. De acordo com as investigações, ela é proprietária de um dos veículos usados nos furtos.

Os policiais também prenderam em flagrante um homem, 57, que estava na posse de objeto roubado. Foram apreendidos dois reboques em Águas Lindas e uma arma de fogo.  Nas diligências, os policiais tinham como objetivo localizar reboques e embarcações furtadas, um veículo utilizado nos crimes, documentos relacionados ao comércio ilegal, entre outros objetos.

De acordo com a investigação, os envolvidos se organizavam com divisão de funções. Havia executores dos furtos (responsáveis por esconder os bens) e receptadores que faziam a adulteração antes da revenda. O grupo responderá pelos crimes de furto qualificado em período noturno (pena de até 8 anos de reclusão) e organização criminosa (pena de até 8 anos de reclusão, podendo aumentar conforme a função de cada integrante).

O receptador irá responder pelo crime de receptação qualificada e organização criminosa (somadas as penas podem alcançar os 16 anos de prisão).
A PCDF reforça que a colaboração da sociedade é essencial para o avanço das investigações. Qualquer informação sobre a sobre a localização de bens furtados e funcionamento da organização criminosa pode ser fornecida por meio do disque denuncia (197).

Geraldo Naves