No caso do estudo em questão, eles focaram na análise do charmonium, partícula rara que pode ser formada a partir de interações entre outras partículas chamadas mésons D.
Ao medir quantos charmoniums e mésons D foram produzidos, e aplicando novos cálculos baseados nesses dados, os físicos das universidades de Yale e Duke determinaram que uma proporção significativa do charmonium medido não se originava diretamente do caldo original de quarks e glúons, mas sim de reações subsequentes entre partículas já formadas.
Essa abordagem ajudou a esclarecer que até 70% das partículas observadas em alguns casos são o resultado dessas reações posteriores, não das condições iniciais do Universo, como se pensava anteriormente.
Próximos passos
Essa descoberta pode levar a várias linhas de investigação. A pesquisa abre caminho para aprofundar e expandir o entendimento sobre como a matéria se formou no Universo primitivo e como as partículas interagem em condições extremas, por exemplo.