No caso do estudo em questão, eles focaram na análise do charmonium, partícula rara que pode ser formada a partir de interações entre outras partículas chamadas mésons D.

Parte de dentro de um acelerador de partículas
Pesquisadores analisaram dados coletados em aceleradores de partícula para cutucar entendimento sobre origem da matéria (Imagem: D-VISIONS/Shutterstock)

Ao medir quantos charmoniums e mésons D foram produzidos, e aplicando novos cálculos baseados nesses dados, os físicos das universidades de Yale e Duke determinaram que uma proporção significativa do charmonium medido não se originava diretamente do caldo original de quarks e glúons, mas sim de reações subsequentes entre partículas já formadas.

Essa abordagem ajudou a esclarecer que até 70% das partículas observadas em alguns casos são o resultado dessas reações posteriores, não das condições iniciais do Universo, como se pensava anteriormente.

Próximos passos

Essa descoberta pode levar a várias linhas de investigação. A pesquisa abre caminho para aprofundar e expandir o entendimento sobre como a matéria se formou no Universo primitivo e como as partículas interagem em condições extremas, por exemplo.

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Fato Novo com informações e imagens: Olhar Digital