Noruega e pela Espanha também se destacam pelo papel desempenhado no processo de paz da década de 1990 no Oriente Médio. Madri sediou uma conferência de paz israelo-árabe em 1991, dois anos antes dos Acordos de Oslo de 1993.
Este é também um gesto para encorajar outros países a seguirem o exemplo ou a tomarem uma posição, especialmente no Ocidente. Foi o que fez, por exemplo, a França, que não considera mais “um tabu” reconhecer o Estado da Palestina, mas acredita que ainda não chegou o momento de fazê-lo oficialmente.
O Estado da Palestina é reconhecido por 145 países dos 193 estados membros da ONU, incluindo Espanha, Irlanda e Noruega, de acordo com uma contagem da Autoridade Palestina. A maioria dos países da Europa Ocidental e América do Norte, Austrália, Japão e Coreia do Sul está ausente desta lista.