“Intolerância político-ideológica é a queixa mais citada pelos respondentes da pesquisa, o que reflete bastante o ambiente político cada vez mais polarizado Brasil”, avalia a pesquisadora. “De todas os problemas relatados, este está disparadamente na frente, seguido por bullying e LGBTfobia”, relatou Isabella.
Segundo a estudante, a pesquisa tem o objetivo de conscientizar as pessoas a utilizar a internet e a torná-la um ambiente mais seguro e respeitoso. Os dados trazem os números de pessoas que possuem mais de 18 anos, mas a jornalista também alerta sobre este problema na adolescência. “Minha pesquisa foi voltada para adultos, mas temos que ficar de olho, também, nos adolescentes, que é quando uma pessoa está em formação”, alertou. “O indicado seria melhorar a educação mesmo, começar a usar a internet de forma mais segura e respeitosa. É uma questão mais cultural do que jurídica”, completou.
A análise do ambiente, até o momento, sugere que o meio digital reflete a realidade: aqueles que se declararam vítimas dos “haters” na internet também foram alvo de comportamentos de ódio fora das redes sociais.
Sobre a pesquisa
O projeto faz parte do Programa de Iniciação Científica (PIC) do IESB e foi selecionado para receber bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, do Ministério da Saúde, via Plataforma Brasil, e orientado pelo professor Ricardo Vasquez Mota, membro efetivo do CRP-DF, a pesquisa é um estudo exploratório quantitativo com voluntários adultos recrutados por consentimento informado.
A coleta de dados está sendo realizada por meio de questionário no Google Forms. A conclusão do projeto, com a publicação de um artigo científico, está prevista para outubro deste ano.
Para quem sofreu com algum tipo de ofensa na internet e queira contribuir para a pesquisa, clique aqui para responder o questionário da estudante.
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