As faces do despertar: entenda as polêmicas por trás do “movimento woke”

As faces do despertar: entenda as polêmicas por trás do “movimento woke”
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No ano em que cerca de 2 bilhões de pessoas em dezenas de países irão às urnas, e com a atenção voltada principalmente para o que acontecerá no pleito à presidência dos Estados Unidos, uma palavra do vocabulário norte-americano merece atenção: ser ou estar “woke”. Em tradução livre “desperto”, o termo é usado para denominar pessoas que querem combater injustiças e valorizar minorias políticas, especialmente negros, mulheres e a comunidade LGBTQIA+. E tem gerado embates nas redes sociais, entre intelectuais e, principalmente, na política — um caso emblemático é o do atual governador da Flórida, o conservador Ron DeSantis, que se orgulha de promover uma cruzada contra os “despertos”. “Lutamos contra os woke no legislativo. Lutamos contra os woke nas escolas. Lutamos contra os woke nas corporações. Nunca, jamais nos renderemos à multidão woke. A Flórida é onde o [movimento] woke vai morrer”, declarou em seu discurso de vitória nas eleições de 2022.

Geraldo Naves